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domingo, abril 27, 2003

Em tempos de boicote aos ícones norte-americanos, eu não poderia deixar de falar da última campanha da Coca-Cola. Com o novo conceito "Essa é a Real", a campanha já estréia como um marco na história da publicidade da marca no Brasil: pela primeira vez, em 60 anos, a McCann divide com outra agência, a Loducca, os méritos da campanha da Coca-Cola clássica. Não consegui informações sobre os motivos dessa mudança, mas o site da Loducca dá um esperado destaque ao seu novo cliente.

Sei que tenho que tomar cuidado com as palavras senão os mais empolgados vão vir dizer que eu estou malhando uma campanha excelente, que eu devia ir lá fazer melhor, essas coisas. Então vamos deixar claro: de modo geral, eu gostei da campanha. Tenho minhas ressalvas, mas gostei. A produção é impecável, os jingles são ótimos e as piadas ? ah, o meu velho problema com as piadas! ? não são cansativas (ainda), apesar de um pouco perigosas por estimularem um comportamento não muito recomendável.

A campanha é composta por cinco filmes e cinco jingles. Dos filmes, quatro são historinhas com um final engraçadinho em que a Coca-Cola é apenas um coadjuvante. Eu sempre disse aqui que não gostava desse tipo de estratégia, e continuo não gostando, mas digamos que a Coca-Cola pode se dar a esse luxo. Ela não precisa mais convencer ninguém, "vender" nada, conquistar. Ela só precisa se manter lembrada, estar nas bocas (com duplo sentido) e para isso uma boa piada serve. Mesmo não sendo meu método predileto, esses filmes não chegam a me dar gana de mudar de canal toda vez que passam... :)

Essa intenção de reforçar a marca fica ainda mais evidente quando analisamos os jingles. Aliás, nem sei se eles podem ser classificados como "jingles". São cinco músicas, em cinco estilos diferentes (pop, rock leve, rock metal, rap e samba), com letra e melodia muito bem trabalhadas, que em algum momento falam de Coca-Cola e possuem o verso "Essa é a Real". Definitivamente, as cinco músicas da Coca-Cola não são nem de longe comparáveis aos jingles convencionais de estrutura simples e refrão chiclete.

Mas tudo parece ser menos importante quando vemos o quinto filme. Com a lata de Coca-Cola sempre no centro da tela, o cenário e os personagens se alteram em torno dela ao som da versão pop do ? vá lá! ? "jingle". É o filme mais forte, o mais impactante. Já ouvi elogios e críticas, mas despercebido ele não passa! Coloca a Coca-Cola como centro do universo, nada tem mais importância que ela, tudo pode ser substituído, abandonado, esquecido, mas apenas Coca-Cola é a real. É inquestionavelmente uma pretensão se posicionar dessa forma, mas a Coca-Cola tem cacife para arriscar essa polêmica e arcar com as consequências!

É possível ver os filmes e ouvir as músicas nos sites da Coca-Cola e da Loducca.


7:39 PM .
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quinta-feira, abril 17, 2003

Ahá! Eu não falei? Acabei de ver no Recall que a Oi está processando a Vivo por plágio da campanha!

A notícia está no mmonline, e o Nizan já teve a cara-dura de dizer que foi apenas coincidência. Será que nenhuma agência quer me contratar como ombudsman? ;-)


7:10 PM .
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se as mulheres são tudo na sua vida
se não pode deixar de paquerar
na união dos conquistadores de mulheres
pra você sempre haverá um lugar

convicção
você precisa pra ganhar
convicção
acredite e vencerá

convicção
não precisa de nada mais
que o novo axe para conquistar


Esse é jingle, ou melhor, o hino do novo desodorante Axe, o Convicção. O filme segue mais ou menos a mesma linha daquele do "love is in the air", que eu detonei no ano passado. Só que desse eu gostei.

Eu demorei um pouco a comentar porque eu queria ver mais vezes. Esse filme também me causa um certo estranhamento, mas não mais o nojo que o outro filme cheio de vermes me causava. Talvez por isso eu consegui ver com mais bom humor a canastrice que é tão propositalmente exagerada nessa propaganda. É o cúmulo do brega, ao quadrado! Mas eu só deixei a resistência de lado mesmo quando descobri o site da União dos Conquistadores de Mulheres! Gente, é hilário!

Eu costumo gostar muito, mas muito mesmo, quando um produto extrapola o convencional e brinca com as possibilidades que a internet oferece. O site é obviamente machistérrimo, mas também obviamente não é pra ser levado a sério! Mesmo porque um "movimento" tão bem organizado de homens à caça de mulheres é uma coisa meio gay... :p Mas, enfim, a brincadeira é ótima, e o site acaba criando uma comunidade, ainda que na base da gozação, de potenciais consumidores do produto. Lá, além de poder ver o filme que passa na TV e ler o manifesto da UCM, também é possível conhecer as estratégias, encomendar uma poesia instantânea pra enviar pra sua *presa*, mandar uma promessa virtual (!) e ainda deixar registradas suas histórias de conquistas.

O filme é perfeitamente coerente com a postura cafa do movimento, e mostra os "irresistíveis" conquistadores chegando junto nas mais inusitadas situações (às vezes nas mais inusitadas mulheres, também). Meu nível de abstração só não conseguiu, por mais que eu me esforçasse, entender qual é a desse peixe aí no meio. Alguém?


6:48 PM .
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segunda-feira, abril 14, 2003

O casal Unibanco existe há mais de 10 anos e nesse tempo todo passou por altos e baixos. Eu até já falei nesse blog que meu casal Unibanco predileto foi o formado pelos atores João Camargo e Drica Moraes, há muitos e muitos anos atrás.

No ano passado, a fórmula foi ressuscitada pela W/Brasil com a Débora Bloch e o Luis Fernando Guimarães. Foram bons filmes, engraçados, mas sem a excelência do meu casal preferido. Aí este ano, não sei por que motivo, trocaram o Luis Fernando pelo Miguel Falabela. E nem sei se a culpa é do ator, mas o fato é que a campanha está cada vez pior. Sabe quando a gente tem a sensação de vergonha pelo outro? É horrível, mas eu tenho vergonha por eles dois. Essa última leva de filmes faz do casal um par de palhaços. E o pior: com convidados.

Dessa vez eles fazem as vezes de gerentes do banco, daqueles bem malas, que tentam empurrar "vantagens" goela abaixo do cliente mesmo que para isso tenham que dizer absurdos. Tipo, dizer pra uma Sheila Melo feiosa que a única diferença entre ela e sua homônima famosa é que a outra tem mais "fundos", no resto são iguais. Dá até pra perceber uma faísca de boa intenção lá na origem da piada, mas que o resultado ficou desastroso, isso ficou. E o Joãozinho 30? Meu deus, que constrangimento!

O estranho é que mesmo na campanha elaborada por outra agência, a Almap/BBDO, para a Unibanco AIG Seguros & Previdência, o perfil de bobo-alegre-falamos-qualquer-coisa-para-te-agradar do casal continua! A propaganda só se salva pela brilhante "atuação" da hiena Hardy Har Har, que podia levar o filme sozinha! É de matar de rir as lamentações dessa "convidada". Tomara que nos próximos filmes a hiena tenha mais destaque...


7:49 PM .
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domingo, abril 13, 2003

Para marcar a volta das atividades desse blog depois de uma pequena tempestade, nada melhor do que falar de uma grande campanha inaugurada hoje! Pelo menos compenso os dias de ausência com um assunto fresquinho... :-)

Trata-se da campanha desenvolvida pela África para o lançamento da Vivo, a nova operadora de celular que é resultado de uma joint venture entre uma pancada de outras operadoras que já existiam antes. Nenhuma operadora de Minas entrou nessa, então não é provável que eu continue vendo campanhas da empresa...

Mas enfim, vamos lá. A princípio, o que eu achei fora de série foi a idéia de fazer inserções ao vivo de vários locais do país, com artistas famosos falando do lançamento. Não passei o dia todo em frente à TV, mas vi a Camila Morgado em Brasília e o André Marques em Salvador. Parece que estão ocorrendo grandes shows nesses lugares também. Essa cobertura integrada e ao vivo é uma jogada de mestre porque, além de aproveitar o jogo de palavras com o nome da empresa, dá um ar de grande importância ao acontecimento, como se fosse algo que vai mudar para sempre as nossas vidas! Ousado, caro, e bem adequado para um lançamento desse porte.

A crítica que faço é em relação à identidade da marca. A fonte da logo, a cor, o formato do bonequinho e até ? por quê não? ? o nome, curto, direto e sonoro, lembram muito a marca da Oi, uma das principais concorrentes da nova operadora. Eu considero que a Oi é um exemplo de comunicação, uma marca forte, com campanhas bem estruturadas e sempre seguindo a mesma linha desde o início. Daí que é até compreensível que se tente copiá-la nesse aspecto, mas podia ser mais disfarçado. Não que a logo e o nome da Vivo não sejam ótimos, mas também não são muito originais...

Finalmente, vi também o filme "não ao vivo" do lançamento da empresa. O que deve continuar passando nos próximos dias pois deve ser meio trabalhoso manter os globais de plantão durante a semana. ;-) É um filminho bem convencional, um clipe com várias imagens do país e um jinglezinho comum. Não é ruim, mas eu esperava mais do Nizan...


9:40 PM .
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sábado, abril 12, 2003

Este post é um teste.

Tivemos algumas turbulências e agora parece que as coisas estão se ajeitando. Mas estou tendo que aprender na marra algumas coisinhas... :-)

Se tudo deu certo, agora já tem de novo um link de comentários aí embaixo. De volta ao velho yaccs dos primeiros tempos do Intervalo. Infelizmente, creio que perdi um bocado de comentários... Mas também pode estar uma página meio esquisita. Não sei se os links funcionam e se os últimos posts aparecem, mas espero arrumar tudo o mais depressa possível.

Então, agradeço a compreensão e peço desculpas pela bagunça...


9:54 PM .
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